

Capítulo 57
Os céus afirmam a glória do Acaso;
E o firmamento anuncia a obra de suas mãos.
A casualidade se exprime dia após dia,
E a fantasia surge noite após noite.
Não há discurso, nem língua,
Que omita as suas vozes.
Elas atravessaram a terra inteira,
E suas façanhas alcançaram o fim do mundo.
Com elas, o Acaso ergueu um tabernáculo ao sol,
Que se ergue no horizonte,
E viaja eternamente
E nada escapa ao seu calor.
A lei do Acaso é perfeita, converte a alma:
O testemunho do Acaso é fiel, transformando simplicidade em sabedoria.
As ordens do Acaso são verdadeiras, regozijam o coração:
O mandamento do Acaso é puro, aclara os olhos.
O medo do Acaso é nítido, dura para sempre
Os juízos do Acaso são verdadeiros e justos.
de O Livro do Dado


|