Insurreição
Comunista de 1935
em
Natal e Rio Grande do Norte
Giocondo Dias,
a Vida de um Revolucionário
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Giocondo
Dias,
a Vida de um Revolucionário
João Falcão, Agir
1993
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Jornal da revolução
Na
quarta-feira pela manhã, dia 27, circulou
o jornal da revolução, A Liberdade,
com quatro páginas, formato 0,32 x 0,56
centímetros, similar ao jornal A República,
órgão oficial do governo deposto,
impresso na Imprensa Oficial do Estado. No seu
cabeçalho, em letras garrafais, lia-se:
Enfim, pelo esforço invencível
dos oprimidos de ontem, pela colaboração
decidida e unânime do povo, legitimamente
representado por soldados, marinheiros, operários
e camponeses, inaugura-se no Brasil a era da
Liberdade, sonhada por tantos martyres, centralizada
e corporificada na figura legendária
omnipresente no amor e na confiança divinatória
dos humildes - de Luiz Carlos Prestes, o "Cavaleiro
da Esperança".
A tiragem foi de 3.000 exemplares, e sua distribuição
ficou sob a responsabilidade de Gastão
Nunes, que substituiu o distribuidor de A República.1
O tópico de apresentação
do jornal está na terceira página:
A LIBERDADE
Com a vida nova estabelecida no paiz, não
se justificaria continuassem os velhos rótulos,
de instituições e seus órgãos,
rótulos que disto não passavam,
mas que eram bem expressivos da aridez, da esterilidade
e da pomposa mentira que encobriam.
Impondo o novo título a este jornal,
que durante 47 arnnas - salvo pequeno período
em que serviu realmente à Revolução
de 30 - foi a bandeja de sobremesa dos pândegas
do capitalismo encasacado e ladravaz, agora
em auto-de-fé na praça pública,
impomos-lhe o título que lhe convém
na sua qualidade de tribuna onde o povo poderá
livremente dizer, a todo o mundo, o que sente
e o que pensa, a respeito de seus direitos.
Na redação desse primeiro e único
número, desempenharam um papel decisivo
os velhos redatores da Imprensa Oficial, Othoniel
Menezes e Gastão Corrêa da Costa.
Praxedes, no entanto, atribuiu a autoria dos principais
textos ao jornalista Horácio Valladares:
“ - Ele nos ajudou muito na redação
do jornal Ele nos prestou um grande serviço."2
Vencendo todas as dificuldades, inclusive a falta
de gráficos, outros colaboradores empenharam-se
bastante para que A Liberdade circulasse: o co-merciante
José Aguinaldo de Barros e os gráficos
Israel Pedrosa e Francisco Meneleu, sendo que
este ficou encarregado pela paginação.
Também o professor Raimundo Reginaldo da
Rocha e sua filha, Amélia Reginaldo, tomaram
parte ativa nos trabalhos do jornal.3
Notas:
1
- Depoimento de Gastão Nunes. Processo
nº 2 e apelação nº 218
do TSN, TI Volume, p. 333.
2 - Moacyr de Oliveira Filho.
Ob. Cit., p. 69.
3 - Raimundo Reginaldo da Rocha
era irmão de Lauro Reginaldo da Rocha,
codinome Bangu, membro do CC e, posteriormente,
do Secretariado do PCB (1936).
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