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Repressores
RN
Militantes Reprimidos no Rio Grande do Norte
Mailde Pinto Ferreira Galvão
Livros
e Publicações
1964.
Aconteceu em Abril
Mailde Pinto Galvão
Edições Clima
1994
Governo
do Estado reafirma a sua integração
com a obra revolucionária
Em
17 de maio, o jornal “Tribuna do Norte”,
publicou novas informações
sobre a integração do Estado
com o regime militar:
“ALUÍZIO ALVES
AFIRMA QUE A ADMINISTRAÇÃO
DO ESTADO PROSSEGUE INTEGRADA DENTRO
DA OBRA REVOLUCIONÁRIA.
O governador Aluízio Alves
ontem convocou o povo através
da cadeia da esperança para a
conjuntura de esforços na obra
de reconstrução da revolução,
e que a sua administração
prossegue imperturbável sem ódio
ou medo, levantando o Estado do caos
aonde se encontrava. O governador leu
o editorial da Tribuna do Norte de ante
ontem intitulado: Reflexão -
dizendo que não perderia tempo
na hora em que o país exige serenidade
e trabalho com uma oposição
que faz da palavra governo reflexo condicional
associando à palavra roubo.”
O mesmo jornal divulgou, em 24 de maio,
uma entrevista do governador Aluízio
Alves concedida ao canal 6, televisão
do Recife:
“REVOLUÇÃO
DEVOLVEU TRANQUILIDADE AO PAÍS
E DARÁ AO POVO PAZ PERDIDA;
Entrevistado às 22 horas de ontem
pelo canal 6, TV - Rádio Clube,
o governador Aluízio Alves, falando
sobre a revolução de 31
de março, disse que a revolução
devolveu a tranqüilidade ao país,
acabando com as greves, algumas deflagrada
apressadamente, outras injustas. O risco
que corremos agora é o de que
a revolução seja confundida
com a paz estéril. A política
do Brasil estava muito viciada, era
o jogo dos interesses entre o legislativo,
executivo e judiciário, a revolução
veio para resolver tudo isto. Teremos
no governo do presidente Castelo Branco,
continuou, o esforço sério
e devorado a resolução
dos problemas; não o jogo político
ideológico do passado que sob
o rótulo das reformas mesclava
os interesses subalternos e antidemocráticos.
Espero que a revolução
dê ao povo a paz perdida por muitos
porque democracia não é
opção com uns tentando
superar os outros, mas uma forma de
governo onde todos tenha as mesmas oportunidades.
A revolução ainda está
na fase policial, com o inquérito
e as prisões. É verdade
que já esta semana o presidente
Castelo Branco enviará diversos
projetos ao Congresso Nacional de alto
interesse para a nação.
Mas ainda é cedo para se avaliar
sua importância total na vida
brasileira, afirmou.”
A 14 de julho é ainda a “Tribuna
do Norte” que destaca a atuação
da Comissão de Investigação
instituída pelo govemo do Estado:
“O INQUÉRITO
DE SUBVERSÃO CONTINUA NO QUARTEL
DA POLÍCIA MILlTAR.
Os inquéritos que investigam
a subversão no Estado do Rio
Giande do Noite continuarão funcionando
em três locais distintos: Quartel
da Polícia Militar. Quartel do
16 RI e Quartel do RO. O advogado Carlos
Veras, presidente do chamado Inquérito
da subversão, com sede no Quartel
da Polícia Militar, informou
à Tribuna do Norte que: Por enquanto
aquele inquérito prosseguirá
na Polícia Militar embora as
suas atividades contem com a colaboração
dos outros dois, que são dirigidos
por autoridades militares.”
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