
O
Bêbado e o Equilibrista
João
Bôsco e Aldir Blanc
Caia
a tarde feito um viaduto
e
um bêbado trajando luto
Me
lembrou Carlitos
A
lua... tal qual a dona de um bordel
Pedia
a cada estrêla fria, um brilho de aluguel
E
nuvens, lá no mataborrão do céu
Chupavam
manchas torturadas
que
sufoco louco ...
O
bêbado do chapéu côco
Fazia
irreverências mil
Pra
noite do Brasil
Meu
Brasil!
Que
sonha com a volta do irmão do Henfil
Com
tanta gente que partiu
Num
rabo de foguete
Chora
...
A
nossa patria mãe gentil
Choram
Marias e Clarices, no solo do Brasil
Mas
sei... que uma dor assim pungente
Não
há de ser inutilmente
A
esperança dança...
Na
corda bamba de sombrinha
Em
cada passo desta linha
Pode
se machucar
Azar...
a esperança equilibrista
Sabe
que o show de todo artista
Tem
que continuar!

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