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vida do espião que delatou a rebelião comunista de 35. Rio
de Janeiro: Record, 2010; ABRAHÃO, Miguel
M. A escola: onde
está um, estão todos. Rio
de Janeiro: Vieira
& Lent, 2010; MORAIS, Fernando. Olga: a
vida de Olga Benario Prestes: judia comunista entregue a Hitler pelo
governo Vargas. São
Paulo: Alfa
Omega,1994.
3 Na mitologia, Apeles, escultor perfeccionista, para saber detalhes de uma sandália
da escultura que esculpia. O sapateiro não se fez de rogado e
depois deitou opinião sobre o conjunto da obra. Seguiu-se a célebre
repreensão de Apeles, de caráter elitista: “Não vá o sapateiro
além das sandálias!”.
4 O poema épico Ilíada narra o
lendário Cerco de Troia,
que durou dez anos. Tem mais de 15 mil versos de autoria atribuída
a Homero, aproximadamente
mil anos antes de Cristo.
5 Joseph Goebbels, famoso
chefe da propaganda nazista cujas diretrizes são, resumidamente: simplificação:
eleger e eliminar o inimigo; transferência:
transferir para o inimigo as mazelas sociais; exacerbação:
ampliar as notícias e criar clima de terror e medo na população
pelo inimigo; omissão:
ocultar informações inconvenientes e que possam servir de munição
ao inimigo; orquestração:
criar, plantar, boatos, factoides, por todos os meios de divulgação,
até a imprensa oficial consolidar como fatos verdadeiros. A
semelhança é intencional.
6 Cf. DIAS, Giocondo. Os objetivos
dos comunistas.
São Paulo: Novos Rumos, 1983.
7 Personagem do livro O
Primo Basílio,
de Eça
de Queiroz,
notável pelas sentenças eloquentes e óbvias, pomposas e vazias de conteúdo.
8 José Ortega y Gasset,
filósofo humanista espanhol para quem o
conhecimento é fundamental ao distanciamento da razão à lucidez
da atuação engajada no mundo.
9 Ariano Suassuna, escritor, poeta e dramaturgo, da Academia
Brasileira de Letras, falecido em 2014.
10 Personagem do livro O
Idiota, de Fiodor Dostóievsky, escritor russo, considerado um dos maiores da literatura universal.
11 COSTA,
Homero de Oliveira. A
Insurreição Comunista de Natal.
São Paulo. Ensaios, 1995. p. 41.
12 Sobre a política oligárquica no RN, entre outros, ver: SPINELLI, José Antonio. Getúlio
Vargas e as oligarquias potiguares:
1930/1935. Natal: EDUFURN, 1996.
13 Cf. MEDEIROS
FILHO, João. Meu
Depoimento.
Natal: Imprensa Oficial, 1937. p. 29. In: MEDEIROS
FILHO, João 82 horas de subversão: Brasília/Natal:
Senado Federal. 1980. p. 10.
14 Para maiores informações sobre a Revolta de Pedro Calado de 1931, no Recife, ver:
TAVARES, Cláudio. Uma
rebelião caluniada: o
levante do 21º BC em 1931.
Recife: Guararapes.
Nessa obra, Tavares, que participou do levante, agradece ao
estudante anônimo que lhe forneceu material de pesquisa. Calha
haver sido o autor, na ocasião, pesquisador do tema, nos jornais do
Arquivo Público localizado da rua do Imperador, em Recife.
15 Internacional Comunista – IC ou Comintern. A organização mundial
da luta dos trabalhadores foi fundada no final do século XIX, seus
principais líderes Karl Marx e F. Engels. Com a vitória da revolução socialista na Rússia, transfere-se
para Moscou, a partir do Congresso da 3º Internacional. O principal objetivo da
IC consistia em ajudar a desenvolver a revolver a revolução
socialista em todo mundo, sob
a consiga do Manifesto Comunista:
Proletários de Todos os países, uni-vos!
16 Sobre o tema ver, entre outros: SILVA,
Hélio. 1932: a
guerra paulista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967; e CARONE,
Edgar. A
República Nova. São
Paulo: Difel,
1974.
17 SALGADO,
Plínio. O
Estado Integral. São
Paulo: Voz do
Oeste, 1967. O sarcástico Barão de Itararé, comunista, em tom
chistoso dizia: Adeus,
Pátria e Família!
18 No RN, Luís da Câmara
Cascudo, intelectual, e o Monsenhor Walfredo Gurgel, foram integralistas, entre outros.
19 Cf. Nosso
Século.
v. 3. São Paulo:
Abril Cultural, 1980. p. 118-119.
20 Cf. A
Classe Operária, de 11/03/1935, artigo assinado por Miranda (apud CARONE, ob. cit. p. 186).
21 Cf. COSTA, Homero.
Ob. cit. p. 73. O
historiador Homero Costa tem vasta pesquisa sobre o tema e
a obra muitas vezes citada das mais importantes sobre a Revolução de 35 no RN. Homero
ratifica que Miranda fantasia sobre constituição de governo
popular em Mossoró, que
não existiu e aumenta a guerrilha.
Está certo. Mas erra, a meu ver, quando se baseia em artigo atribuído a Miranda e publicado
no jornal oficial A
República.
Esse jornal é governista e o artigo pode ter sido forjado. As
fontes para saber a opinião dos comunistas são A
Classe Operária e La
Correspondence Internationele.
do birô Sul-Americano da IC. A farta documentação histórica sobre o PCB foi confiada ao
historiador Edgar Carone, que publica os artigos originais, separado por temas e observada a
cronologia, dando origem a dois
volumes de PCB
Corpo e Alma do Brasil,
publicado pela DIFEL, SP, 1992. Não há ali qualquer registro do
suposto texto de Miranda editado n’A
República.
22 Artigo assinado por Miranda. In: A Classe Operária, de
11 de março de 1935 (apud CARONE, Ob.
cit. p. 186). Esse Miranda teve papel relegado a segundo plano com o advento do Cavaleiro
da Esperança Luís
Carlos Prestes ao PCB.
Prestes aderiu ao comunismo, em Moscou em 1934, retornando ao
Brasil, em 35 para Comandar a Revolução. Do Miranda sabe-se bem
pouco. Participou da LAR,
a Liga
Armada Revolucionária Tenentista criada
por Prestes, mas ele rompeu com o tenentismo prestista e ingressou
no PCB, em 1932. Teve meteórica ascensão na hierarquia partidária,
no período da banalização da cooptação de quadros de origem
social operária do “obreirismo” stalinista cuja finalidade era “depurar
a direção do Partido da má influência de intelectuais pequeno
burgueses”.
Depois da prisão, na esteira da repressão de 35, Miranda cairia em
desgraça, acusado de colaborar com a polícia. Uma nebulosa
história que permanece pantanosa até os dias correntes, sem que se
saiba, efetivamente, se o Miranda foi
mais uma vítima dos métodos de afastamento dos renegados ou se foi, de fato, o traidor que mudou de lado.
23 A Polícia de Filinto Müller, com colaboração técnica de agente da GESTAPO de Hitler, tortura, enlouquece e depois mata, na prisão Arthur Ewert, mata sob tortura Victor
Allen Baron. Vargas deporta a serem assassinadas, na câmara
de gás nazista,
Olga Benario e Sofia, judias comunistas.
24 Manifesto de Luís Carlos Prestes in: A
Platéa, de
06.07.1935. Prestes termina com a chamada usada por Lenine às
vésperas da revolução socialista de 1917, em abril, o líder
bolchevique conclama “Todo Poder aos Sovietes! Viva a revolução
socialista!”, a palavra de ordem para tomar o poder do governo de
traição de Keresnky e promover a revolução socialista proletária
camponesa na Rússia.
25 O folclórico episódio tem o registro de Câmara Cascudo (apud BEZERRA)
in: A
Insurreição Militar Comunista de 1935.
Disponível em: <www.dnet.org.br/memoria>.
Acesso em: 04 jan.
2016.
26 Cf. Insurreição
Comunista de 1935 em Natal.
Linha do Tempo. Disponível em: <www.dhnet.or.br>
memoriatempo>. Acesso em: 12 dez.
2015.
27 Certamente, mui envaidecido do seu papel na História, o senhor
aposentado do BB faz essa declaração espantosa ao jornalista Luiz Gonzaga Cortez. Cf. O
Comunismo e as lutas políticas do RN na década de 30. Natal:
Sebo Vermelho. p. 52.
28 Entrevista dada ao autor em 08.08.1980, no Rio de Janeiro. In: SARMENTO,
Antonio Natanael. Dissertação
(Mestrado em História), UFPE, Recife, 1980. p. 156.
29 Entrevista de Giocondo Dias ao autor citado. Rio de Janeiro, em
08.08.1980.
30 CORTEZ,
Luiz Gonzaga. A
revolta comunista de 1935 em Natal: relatos da insurreição que gerou o primeiro soviete das Américas.
Disponível em: <www.dhnet.org.br/>.
Acesso em: 07 jan.
2016.
31 Giocondo Dias, entrevista ao autor,
Rio de Janeiro, em 08.08.1980. p. 158.
34 Depoimento de Genésio Lopes, Oficial da Força Pública Reformado, ditado diretamente. Ele preferiu discorrer
a responder perguntas deste autor, em Natal, em março de 1980.
35 MEDEIROS
FILHO, João. 82
horas de subversão. Brasília/Natal:
Gráfica Senado Federal, Centro Gráfico. 1980. p. 23.
36 CORTEZ,
Luiz Gonzaga. O
comunismo e as lutas políticas do RN de 30.
Natal: Sebo Vermelho. p.
117.
37 Boletins reproduzidos na imprensa, após a insurreição, vide Diário
de Pernambuco de 28.11.1935.
38 Jornal A
Liberdade, Órgão Oficial do
Governo Popular Revolucionário,
ano, n. 1 Natal,
quarta-feira, 27 de novembro de 1935, p. 2.
39 Relatório do Delegado de Ordem Social (Sobre a Insurreição) do
Dr. Enoch Garcia para o Chefe de Polícia, Natal, 18 de abril de
1936.
40 O Chefe de Polícia Medeiros, praticamente, subscreve o relatório
do Delegado Garcia. A alteração é apenas a falsificação da
vítima, Soldado Luiz Gonzaga. Basta comparar os dois relatórios.
41 DIAS,
Giocondo. Entrevista ao autor, RJ, 08.08.1980, p.166.
42 A eterna memória ou lembrança, na língua de Vigílio.
44 Ofício do Major Luiz
Julio, Comandante do Batalhão Policial em 1935 (apud MEDEIROS, ob. cit.
p. 82-83).
45 A frase do epitáfio é extraída da famosa carta-testamento de Getúlio Vargas.
46 O depoimento do velho pescador, como aliás qualquer depoimento e
mormente história contada por pescador, deve ser analisado com
reservas, depurado, cotejado com outros elementos e provas. Com o
avanço da idade, o Neco Timbu confundia alguns fatos, porém,
não retira a validade de algumas questões suscitadas,
pelo ineditismo do enfoque e dos questionamentos, pelo que o autor
decide apresentá-los,
observadas as ressalvas.
47 FURTADO,
João Maria. Vertentes.
Rio de Janeiro: Olímpica,
1976.
48 CORTEZ,
Luiz Gonzaga. O
comunismo e as lutas políticas no RN na década de 30.
Natal: Sebo Vermelho, 2015. p. 91.
49 O Plano Cohen foi escrito pelo General integralista Olympio Mourão
Filho e divulgado como se fosse documento oficial, apreendido dos
comunistas, que tramavam uma revolução com sequestros e
assassinatos das autoridades. Eurico Gaspar Dutra, Ministro da
Guerra e o próprio Getúlio Vargas falam à Nação, na radiofonia
da Voz do Brasil, sobre o plano diabólico “dos comunistas”. O
plano foi pretexto para aprovação do Estado de Guerra e depois à
interrupção das eleições e, por fim, do Golpe do Estado Novo
1937-1945. Somente em 1945, com a queda de Vargas, o General Góes
Monteiro revela à nação que o Plano Cohen foi falsificação,
para Vargas permanecer no poder, reprimir opositores,
principalmente, comunistas. A fraude cai no domínio público, mas,
o estrago estava feito.
51 Relatório do Delegado de Ordem Social, Natal, 18.04.1936.
52ApparícioTorelly avocou para si o título de Barão de Itararé, segundo ele nos
passos do duques,
condes e barões brasileiros
nobilitados nos campos de batalha, lutando ou não. Sarcasticamente,
Torelly aduz à Batalha de Itararé, a guerra que não
houve, da Revolução de 1930. Vargas passou tranquilamente, pela estação de Itararé,
contrariando a expectativa de banho de sangue entre as forças
rebeldes que marchavam do Sul e a força pública de São Paulo. Os
sulinos amarram os cavalos no obelisco da capital,
Washington Luís é deposto, a Revolução Liberal de 30 conquista a
vitória. Em Itararé, não se dispara um tiro.
53 MEDEIROS
FILHO, João. 82
horas de subversão.
Natal: Gráfica Senado, 1980. p. 21-25.
54 Diário Congresso Nacional, nº 157, de 05.12.1977, p. 7681-84 (apud CORTEZ, ob.
cit.,
p. 133-134).
55 DIAS,
Giocondo, Entrevista ao autor,
em 08.08.1980.
59 SANTOS,
Kleber Oliveira dos. A
revolta comunista de 1935: um olhar sobre a atuação no interior do RN. Dissertação (Mestrado) – Universidade
Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
60 BRASIL.
TSN. Processo nº 4. Apelação 1083. In: Arquivo Nacional.
61 A Diana do Pastoril não tem partido, pede proteção a todos. Nesse
espetáculo folclórico, as pastorinhas são divididas em dois partidos,
ou cordões, o azul e o encarnado. A Diana usa roupa com as duas
cores.
67 Nos relatórios do Inquérito policial do delegado Enoch constam
saques na cidade, mas, provavelmente, pela ausência de provas,
esses crimes não constam da denúncia e dos processos relativos a
fatos em Macaíba.
69 DONATO,
Hernani. Dicionário
das batalhas brasileiras. São
Paulo: Câmara
Brasileira do Livro, 1996. p. 387.
70 Cf. COSTA,
Homero. A
Insurreição Comunista do RN. São
Paulo: Ensaio,
1995. p.109.
71 Cf. Entrevista, em 14.07.1985, a Luiz Gonzaga Cortez. Disponível
em: <http://www.dhnet.org.br>. Acesso
em: 12 jan. 2016.
72 Relatório do Delegado de Ordem Política e Social Enoch Garcia. In: MEDEIROS FILHO, 1980.
73 Consta que o Rei Pirro, após vencer batalha e ante as baixas sofridas pelas suas tropas,
comentou: com “mais uma vitória destas e estarei perdido”. A
expressão significa vitória com sabor de derrota.
74 Boletins e Notas Oficiais, dos rebeldes e do governo, após a reconquista da legalidade, são publicados no Jornal A
República,
Natal, nas matérias sobre o “movimento extremista” nºs. 1465,
1466 e 1467, respectivamente, dias 28, 29 e 30 de novembro. Contudo, A
República e
outras folhas passam a qualificá-lo de
“comunista” nos
primeiros dias de dezembro, a nosso ver, seguindo a determinação
da estratégia propagandística
traçada pelo Governo Vargas. Os boletins,
notas e telegramas do movimento, são publicados nos diversos
jornais do país, a exemplo de Jornal
do Commércio e Diário
de Pernambuco,
no Recife.
85 SARMENTO,
Antonio Natanael Martins. Abalos
de sábado à noite:
do Governo Popular e Revolucionário em Natal à Guerra do Largo da
Paz em Recife. Dissertação (Mestrado
em) –. Recife, UFPE, 1994.
87 Cf. DIAS,
Giocondo. Depoimento, em 08.08.1980, Rio de Janeiro. p.160. In: SARMENTO (1992).
88 Dados biográficos colhidos do depoimento dado pelo filho Cipriano
Santa Rosa Galvão (apud Cortez, ob. cit., p.119-20). Na opinião de dirigentes Comunistas,
do PCB, João Galvão, José Macedo e Lauro Lago, representavam o
arco de alianças dos comunistas da Aliança Nacional Libertadora.
89 Da belíssima obra As
Dunas Vermelhas,
romance de Nei Leandro de Castro. Natal: Jovens Escribas, 2013.
p. 249-250.
? Depoimento. In:
CORTEZ, Luiz
Gonzaga, ob. cit. p. 49.
? SILVA,
Hélio. A
revolta vermelha.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1969.
90 Café Filho foi eleito vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas,
eleições separadas, na época. Com o suicídio de
Getúlio Vargas,
em 1954, assume a função de Presidente. Afastando-se para tratamento da saúde, em novembro de 1955, assume o Presidente
da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, deposto por manobras contra a
posse de presidente eleito Juscelino Kubitscheck.
91 Da belíssima obra As
dunas vermelhas,
romance de Nei Leandro de Castro. Natal: Jovens Escribas, 2013. p. 249-250.
96MICHELET,
Julles. Histoire
de la rèvolution(apud RETITTIER).
97 Nesse sentido da busca de novos métodos e paradigmas da história,
sobre 1935, destaco o trabalho extraordinário Isaura Amélia Rosado e Laélio Ferreira de Melo (Org.)
e o artigo de Aloízia Medeiros Freire: O
papel da mulher na Insurreição Comunista. Disponível em: <www.dhnet.org.br/memoria>.
Acesso em: 15 jan.
2016.
98 Denúncia do Procurador Interino da República Dr. Carlos Gomes de
Freitas, de 03.09.1936.
100 O Hospital dos Alienados sucedeu o antigo Lazarento. O Dr. Vicente
Lopes foi primeiro psiquiatra em Natal. Em 1935, iniciou a terapêutica de águas termas, camisas de força,
calabouço, fixação nos leitos. Cf. OLÍMPIO, Maciel. O
Hospital Psiquiátrico em Natal.
Disponível em: <http://www.institutojosejorgemacial.org.br>. Acesso em: 26 jan.
2016.
101 Trabalhos relevantes com dados numéricos e tabelas ajudam a
entender a base social da revolução de 1935 em Natal, com a especificação das profissões dos
indiciados. Nesse sentido, ver as obras de Marly Viana, Kleber Oliveira e Homero Costa (ob.
cit., p. 162,163).
102 Cf. Ofício nº 405, do Dr. João Medeiros Filho, Chefe de Polícia
do RN.
103 Anônimo Século XVII. A
arte de furtar.
São Paulo: Martin Claret, 2006.
104 Leciona o grande estrategista Sun Tzu. Cf. Tzu, Sun. A
arte da guerra.
São Paulo: Martin Claret, 1998.
105 Cf. Desenvolvemos o tema da Revolução, na perspectiva do
Materialismo Histórico e Dialético, no artigo “A Revisão
historiográficas das Revoluções no Caminho do Reformismo e da
Contrarrevolução”. Disponível em:
<www.unicap.br/ojs/index.php/historia>. Acesso
em:
106 Expressão popular empregada para o golpe com uso de artifício ou
ardil para enganar alguém que supõe levar vantagem e acaba no
prejuízo, a exemplo da “compra” de “bilhete premiado da
loteria”.
107 Cf. CAFÉ
FILHO. Do
sindicato ao catete. Rio
de Janeiro: José
Olympio, 1966; BASBAUM,
Leôncio. História Sincera da República. 1 a 3, Rio de Janeiro: Edaglit,
1962; BARATA,
Agildo Ribeiro. Avida
de um revolucionário.
São Paulo: Alfa-Omega, 1978.
108 Cf. OLIVEIRA
FILHO, Moacyr de. Praxedes: um
operário no poder.
São Paulo: Alfa-Omega, 1985. p. 55-60.
110ROSE,
S. Robert; SCOTT,
D. Gordon. Johnny: a
vida do espião
que delatou a revolução comunista de 1935. Rio
de Janeiro: Record,
2012.
111 Plano Cohen, uma das maiores farsas oficiais de um governo,
perpetrada pelo Governo Vargas para justificar o Golpe do Estado Novo, em 10.11.1937. Pelo
Falso Plano, elaborado
pela própria polícia de Getúlio, como depois viria à tona, foi
atribuído aos comunistas,
e difundido nos meios de radiodifusão do país,
para alarmar a população. Pelo plano diabólico dos agentes de
Moscou, o Presidente Vargas e várias autoridades da República
seriam assassinadas, para a escala do Poder.
112 Cf. A última
insurreição brasileira e as provocações do governo no Brasil (1936). In: CARONE,
Edgard. O
PCB corpo e alma do Brasil. São
Paulo: DIFEL, 1982. p. 194-195. v. 1.
113 Luís Carlos Prestes: a influência do radicalismo pequeno-burguês, na direção do
Partido, sob a forma específica do chamado golpismo “tenentista”,
levou-nos a cometer o grave erro de precipitar a insurreição
quando era ainda quase inexistente a aliança operário-camponesa. Informe
de Balanço do Comitê Central do PCBno
4º Congresso.
In: Problemas,
n. 64, dez. 1954.
114 P. Segatto, José
Antonio et ali. PCB: memória
fotográfica: 1922-1982.
São Paulo: Brasiliense,
1982. p. 111.
115 O comunista Carlos Marighela entrou no PCB em 1934 e foi destacado
dirigente, só rompendo com o Partido no ano de 1967. Rompe com a
linha política de frente ampla e cria a Aliança
Nacional Libertadora (ALN),
organização de luta armada, para combater a ditadura militar. Os
seus escritos sobre a guerrilha influenciaram o movimento
revolucionário, na América Latina e Europa. Foi considerado
“inimigo nº 1 do regime”, e fuzilado, em 1969, numa emboscada policial, em São Paulo.
116A
Classe Operária,
n. 102, órgão do CC do PC do B. In: OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Praxedes: um
operário no poder.
São Paulo: Alfa-Omega.
p. 107-124.
117 Datado de 20 de fevereiro de 1936, face à política de liberação
de documentos vintenários ainda que secretos dos Estados Unidos,
veio a público nos anos 80, reportagem da revista Isto é, nº 62,
p. 41.
In: CAVALCANTI, 1978, p. 140.