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Insurreição Comunista de 1935

ÀS ARMAS, CAMARADAS!
A Insurreição Comunista e o Governo Popular de 1935 em Natal
Natanael Sarmento


Referências

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1 Na historiografia, dentre outros: CARONE, Edgar. O PCB corpo e alma do Brasil. São Paulo: Ciências Humanas, 1982; CHILCOTE, Ronald H. O Partido Comunista: conflito e integração. Rio de Janeiro: 1982; VIANA, Marly de Almeida. Revolucionários de 1935: sonho e realidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993; COSTA, Homero. A Insurreição Comunista de 1935: Natal: o primeiro ato da tragédia. São Paulo: Ensaio, 1995. Entre biografias e memórias: BEZERRA, Gregório. Memórias: 1ª parte: 1900-1945. São Paulo: Civilização Brasileira, 1979; BASTOS, Abguar. Prestes e a Revolução no Brasil. Rio de Janeiro: Calvino, 1946; BASBAUM, Leôncio. Uma vida em seis tempos. São Paulo: Alfa Omega, 1976; BARATA, Agildo. A vida de um revolucionário. São Paulo: Alfa Omega, 1978; CAFÉ FILHO, João. Do sindicato ao catete. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966; FURTADO, João Maria. Vertentes. Rio de Janeiro: Olímpica, 1976. RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: José Olympio, 1953. Na categoria ensaios, artigos, entrevistas, relatos, dentre outros: DIAS, Giocondo. O objetivo dos comunistas. São Paulo: Novos Rumos, 1983; CORTEZ, Luiz Gonzaga. O comunismo e as lutas do RN na década de 30. Natal. Sebo Vermelho, 2015. OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Praxedes: um operário no poder. São Paulo: Alfa Omega, 1985; MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão: Intentona Comunista de 135 no Rio Grande do Norte. Natal/Brasília, Senado Federal, 1980. Romanceado: CASTRO, Nei Leandro de. As dunas vermelhas. Natal: Jovens Escribas, 2013. ROSE, Robert S.; SCOTT, Gordon D. Johhny: a vida do espião que delatou a rebelião comunista de 35. Rio de Janeiro: Record, 2010; ABRAHÃO, Miguel M. A escola: onde está um, estão todos. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010; MORAIS, Fernando. Olga: a vida de Olga Benario Prestes: judia comunista entregue a Hitler pelo governo Vargas. São Paulo: Alfa Omega,1994.




2 A Liberdade, Natal. Ano 1, n. 1, 27 nov. 1935.

3 Na mitologia, Apeles, escultor perfeccionista, para saber detalhes de uma sandália da escultura que esculpia. O sapateiro não se fez de rogado e depois deitou opinião sobre o conjunto da obra. Seguiu-se a célebre repreensão de Apeles, de caráter elitista: “Não vá o sapateiro além das sandálias!”.

4 O poema épico Ilíada narra o lendário Cerco de Troia, que durou dez anos. Tem mais de 15 mil versos de autoria atribuída a Homero, aproximadamente mil anos antes de Cristo.


5 Joseph Goebbels, famoso chefe da propaganda nazista cujas diretrizes são, resumidamente: simplificação: eleger e eliminar o inimigo; transferência: transferir para o inimigo as mazelas sociais; exacerbação: ampliar as notícias e criar clima de terror e medo na população pelo inimigo; omissão: ocultar informações inconvenientes e que possam servir de munição ao inimigo; orquestração: criar, plantar, boatos, factoides, por todos os meios de divulgação, até a imprensa oficial consolidar como fatos verdadeiros. A semelhança é intencional.

6 Cf. DIAS, Giocondo. Os objetivos dos comunistas. São Paulo: Novos Rumos, 1983.

7 Personagem do livro O Primo Basílio, de Eça de Queiroz, notável pelas sentenças eloquentes e óbvias, pomposas e vazias de conteúdo.

8 José Ortega y Gasset, filósofo humanista espanhol para quem o conhecimento é fundamental ao distanciamento da razão à lucidez da atuação engajada no mundo.

9 Ariano Suassuna, escritor, poeta e dramaturgo, da Academia Brasileira de Letras, falecido em 2014.

10 Personagem do livro O Idiota, de Fiodor Dostóievsky, escritor russo, considerado um dos maiores da literatura universal.

11 COSTA, Homero de Oliveira. A Insurreição Comunista de Natal. São Paulo. Ensaios, 1995. p. 41.

12 Sobre a política oligárquica no RN, entre outros, ver: SPINELLI, José Antonio. Getúlio Vargas e as oligarquias potiguares: 1930/1935. Natal: EDUFURN, 1996.

13 Cf. MEDEIROS FILHO, João. Meu Depoimento. Natal: Imprensa Oficial, 1937. p. 29. In: MEDEIROS FILHO, João 82 horas de subversão: Brasília/Natal: Senado Federal. 1980. p. 10.

14 Para maiores informações sobre a Revolta de Pedro Calado de 1931, no Recife, ver: TAVARES, Cláudio. Uma rebelião caluniada: o levante do 21º BC em 1931. Recife: Guararapes. Nessa obra, Tavares, que participou do levante, agradece ao estudante anônimo que lhe forneceu material de pesquisa. Calha haver sido o autor, na ocasião, pesquisador do tema, nos jornais do Arquivo Público localizado da rua do Imperador, em Recife.

15 Internacional Comunista – IC ou Comintern. A organização mundial da luta dos trabalhadores foi fundada no final do século XIX, seus principais líderes Karl Marx e F. Engels. Com a vitória da revolução socialista na Rússia, transfere-se para Moscou, a partir do Congresso da 3º Internacional. O principal objetivo da IC consistia em ajudar a desenvolver a revolver a revolução socialista em todo mundo, sob a consiga do Manifesto Comunista: Proletários de Todos os países, uni-vos!

16 Sobre o tema ver, entre outros: SILVA, Hélio. 1932: a guerra paulista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967; e CARONE, Edgar. A República Nova. São Paulo: Difel, 1974.

17 SALGADO, Plínio. O Estado Integral. São Paulo: Voz do Oeste, 1967. O sarcástico Barão de Itararé, comunista, em tom chistoso dizia: Adeus, Pátria e Família!

18 No RN, Luís da Câmara Cascudo, intelectual, e o Monsenhor Walfredo Gurgel, foram integralistas, entre outros.

19 Cf. Nosso Século. v. 3. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 118-119.

20 Cf. A Classe Operária, de 11/03/1935, artigo assinado por Miranda (apud CARONE, ob. cit. p. 186).

21 Cf. COSTA, Homero. Ob. cit. p. 73. O historiador Homero Costa tem vasta pesquisa sobre o tema e a obra muitas vezes citada das mais importantes sobre a Revolução de 35 no RN. Homero ratifica que Miranda fantasia sobre constituição de governo popular em Mossoró, que não existiu e aumenta a guerrilha. Está certo. Mas erra, a meu ver, quando se baseia em artigo atribuído a Miranda e publicado no jornal oficial A República. Esse jornal é governista e o artigo pode ter sido forjado. As fontes para saber a opinião dos comunistas são A Classe Operária e La Correspondence Internationele. do birô Sul-Americano da IC. A farta documentação histórica sobre o PCB foi confiada ao historiador Edgar Carone, que publica os artigos originais, separado por temas e observada a cronologia, dando origem a dois volumes de PCB Corpo e Alma do Brasil, publicado pela DIFEL, SP, 1992. Não há ali qualquer registro do suposto texto de Miranda editado n’A República.

22 Artigo assinado por Miranda. In: A Classe Operária, de 11 de março de 1935 (apud CARONE, Ob. cit. p. 186). Esse Miranda teve papel relegado a segundo plano com o advento do Cavaleiro da Esperança Luís Carlos Prestes ao PCB. Prestes aderiu ao comunismo, em Moscou em 1934, retornando ao Brasil, em 35 para Comandar a Revolução. Do Miranda sabe-se bem pouco. Participou da LAR, a Liga Armada Revolucionária Tenentista criada por Prestes, mas ele rompeu com o tenentismo prestista e ingressou no PCB, em 1932. Teve meteórica ascensão na hierarquia partidária, no período da banalização da cooptação de quadros de origem social operária do “obreirismo” stalinista cuja finalidade era “depurar a direção do Partido da má influência de intelectuais pequeno burgueses”. Depois da prisão, na esteira da repressão de 35, Miranda cairia em desgraça, acusado de colaborar com a polícia. Uma nebulosa história que permanece pantanosa até os dias correntes, sem que se saiba, efetivamente, se o Miranda foi mais uma vítima dos métodos de afastamento dos renegados ou se foi, de fato, o traidor que mudou de lado.

23 A Polícia de Filinto Müller, com colaboração técnica de agente da GESTAPO de Hitler, tortura, enlouquece e depois mata, na prisão Arthur Ewert, mata sob tortura Victor Allen Baron. Vargas deporta a serem assassinadas, na câmara de gás nazista, Olga Benario e Sofia, judias comunistas.

24 Manifesto de Luís Carlos Prestes in: A Platéa, de 06.07.1935. Prestes termina com a chamada usada por Lenine às vésperas da revolução socialista de 1917, em abril, o líder bolchevique conclama “Todo Poder aos Sovietes! Viva a revolução socialista!”, a palavra de ordem para tomar o poder do governo de traição de Keresnky e promover a revolução socialista proletária camponesa na Rússia.

25 O folclórico episódio tem o registro de Câmara Cascudo (apud BEZERRA) in: A Insurreição Militar Comunista de 1935. Disponível em: <www.dnet.org.br/memoria>. Acesso em: 04 jan. 2016.

26 Cf. Insurreição Comunista de 1935 em Natal. Linha do Tempo. Disponível em: <www.dhnet.or.br> memoriatempo>. Acesso em: 12 dez. 2015.

27 Certamente, mui envaidecido do seu papel na História, o senhor aposentado do BB faz essa declaração espantosa ao jornalista Luiz Gonzaga Cortez. Cf. O Comunismo e as lutas políticas do RN na década de 30. Natal: Sebo Vermelho. p. 52.

28 Entrevista dada ao autor em 08.08.1980, no Rio de Janeiro. In: SARMENTO, Antonio Natanael. Dissertação (Mestrado em História), UFPE, Recife, 1980. p. 156.

29 Entrevista de Giocondo Dias ao autor citado. Rio de Janeiro, em 08.08.1980.

30 CORTEZ, Luiz Gonzaga. A revolta comunista de 1935 em Natal: relatos da insurreição que gerou o primeiro soviete das Américas. Disponível em: <www.dhnet.org.br/>. Acesso em: 07 jan. 2016.

31 Giocondo Dias, entrevista ao autor, Rio de Janeiro, em 08.08.1980. p. 158.

32 MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Natal, 1980. p.14.

33 MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Brasília: Gráfica Senado, 1980. p.14

34 Depoimento de Genésio Lopes, Oficial da Força Pública Reformado, ditado diretamente. Ele preferiu discorrer a responder perguntas deste autor, em Natal, em março de 1980.

35 MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Brasília/Natal: Gráfica Senado Federal, Centro Gráfico. 1980. p. 23.

36 CORTEZ, Luiz Gonzaga. O comunismo e as lutas políticas do RN de 30. Natal: Sebo Vermelho. p. 117.

37 Boletins reproduzidos na imprensa, após a insurreição, vide Diário de Pernambuco de 28.11.1935.

38 Jornal A Liberdade, Órgão Oficial do Governo Popular Revolucionário, ano, n. 1 Natal, quarta-feira, 27 de novembro de 1935, p. 2.

39 Relatório do Delegado de Ordem Social (Sobre a Insurreição) do Dr. Enoch Garcia para o Chefe de Polícia, Natal, 18 de abril de 1936.

40 O Chefe de Polícia Medeiros, praticamente, subscreve o relatório do Delegado Garcia. A alteração é apenas a falsificação da vítima, Soldado Luiz Gonzaga. Basta comparar os dois relatórios.

41 DIAS, Giocondo. Entrevista ao autor, RJ, 08.08.1980, p.166.

42 A eterna memória ou lembrança, na língua de Vigílio.

43 MEDEIROS FILHO, João, Ob. cit., p. 21.

44 Ofício do Major Luiz Julio, Comandante do Batalhão Policial em 1935 (apud MEDEIROS, ob. cit. p. 82-83).

45 A frase do epitáfio é extraída da famosa carta-testamento de Getúlio Vargas.

46 O depoimento do velho pescador, como aliás qualquer depoimento e mormente história contada por pescador, deve ser analisado com reservas, depurado, cotejado com outros elementos e provas. Com o avanço da idade, o Neco Timbu confundia alguns fatos, porém, não retira a validade de algumas questões suscitadas, pelo ineditismo do enfoque e dos questionamentos, pelo que o autor decide apresentá-los, observadas as ressalvas.

47 FURTADO, João Maria. Vertentes. Rio de Janeiro: Olímpica, 1976.

48 CORTEZ, Luiz Gonzaga. O comunismo e as lutas políticas no RN na década de 30. Natal: Sebo Vermelho, 2015. p. 91.

49 O Plano Cohen foi escrito pelo General integralista Olympio Mourão Filho e divulgado como se fosse documento oficial, apreendido dos comunistas, que tramavam uma revolução com sequestros e assassinatos das autoridades. Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra e o próprio Getúlio Vargas falam à Nação, na radiofonia da Voz do Brasil, sobre o plano diabólico “dos comunistas”. O plano foi pretexto para aprovação do Estado de Guerra e depois à interrupção das eleições e, por fim, do Golpe do Estado Novo 1937-1945. Somente em 1945, com a queda de Vargas, o General Góes Monteiro revela à nação que o Plano Cohen foi falsificação, para Vargas permanecer no poder, reprimir opositores, principalmente, comunistas. A fraude cai no domínio público, mas, o estrago estava feito.

50 COSTA, Homero de Oliveira. Ob. cit. p. 67-79.

51 Relatório do Delegado de Ordem Social, Natal, 18.04.1936.

52ApparícioTorelly avocou para si o título de Barão de Itararé, segundo ele nos passos do duques, condes e barões brasileiros nobilitados nos campos de batalha, lutando ou não. Sarcasticamente, Torelly aduz à Batalha de Itararé, a guerra que não houve, da Revolução de 1930. Vargas passou tranquilamente, pela estação de Itararé, contrariando a expectativa de banho de sangue entre as forças rebeldes que marchavam do Sul e a força pública de São Paulo. Os sulinos amarram os cavalos no obelisco da capital, Washington Luís é deposto, a Revolução Liberal de 30 conquista a vitória. Em Itararé, não se dispara um tiro.


53 MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Natal: Gráfica Senado, 1980. p. 21-25.

54 Diário Congresso Nacional, nº 157, de 05.12.1977, p. 7681-84 (apud CORTEZ, ob. cit., p. 133-134).

55 DIAS, Giocondo, Entrevista ao autor, em 08.08.1980.

56 Cf. CORTEZ, L. Gonzaga. Ob. cit.. p. 128, 138.

57 Ob. cit. p. 127-128.

58 Ob. cit. p. 125.

59 SANTOS, Kleber Oliveira dos. A revolta comunista de 1935: um olhar sobre a atuação no interior do RN. Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

60 BRASIL. TSN. Processo nº 4. Apelação 1083. In: Arquivo Nacional.

61 A Diana do Pastoril não tem partido, pede proteção a todos. Nesse espetáculo folclórico, as pastorinhas são divididas em dois partidos, ou cordões, o azul e o encarnado. A Diana usa roupa com as duas cores.

62 BRASIL. TSN. Processo nº 4, p. 450.

63 BRASIL. TSN. Processo nº 18, APL. 149.

64 BRASIL. TSN. Processo nº 32. p. 29.

65 BRASIL. TSN. Processo nº 76, p. 180.

66 Brasil. TSN. Processo nº 76, p. 181.

67 Nos relatórios do Inquérito policial do delegado Enoch constam saques na cidade, mas, provavelmente, pela ausência de provas, esses crimes não constam da denúncia e dos processos relativos a fatos em Macaíba.

68 CORTEZ, Luiz Gonzaga, ob. cit. p.73.

69 DONATO, Hernani. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1996. p. 387.

70 Cf. COSTA, Homero. A Insurreição Comunista do RN. São Paulo: Ensaio, 1995. p.109.

71 Cf. Entrevista, em 14.07.1985, a Luiz Gonzaga Cortez. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br>. Acesso em: 12 jan. 2016.

72 Relatório do Delegado de Ordem Política e Social Enoch Garcia. In: MEDEIROS FILHO, 1980.

73 Consta que o Rei Pirro, após vencer batalha e ante as baixas sofridas pelas suas tropas, comentou: com “mais uma vitória destas e estarei perdido”. A expressão significa vitória com sabor de derrota.

74 Boletins e Notas Oficiais, dos rebeldes e do governo, após a reconquista da legalidade, são publicados no Jornal A República, Natal, nas matérias sobre o “movimento extremista” nºs. 1465, 1466 e 1467, respectivamente, dias 28, 29 e 30 de novembro. Contudo, A República e outras folhas passam a qualificá-lo de “comunista” nos primeiros dias de dezembro, a nosso ver, seguindo a determinação da estratégia propagandística traçada pelo Governo Vargas. Os boletins, notas e telegramas do movimento, são publicados nos diversos jornais do país, a exemplo de Jornal do Commércio e Diário de Pernambuco, no Recife.

75 Cf. CORTEZ, Luiz Gonzaga, ob. cit., p. 120.

76 Depoimento de Enoch Garcia, idem, p. 113.

77 Informação do Chefe de Polícia à Assembleia Legislativa, Natal, 29.02.1936. In: MEDEIROS FILHO, João. ob. cit. p. 86.

78 Numa tradução livre do idioma de Horácio equivale: “a morte tudo acaba”.

79 Cf. MEDEIROS FILHO, João. Meu depoimento. Natal: Imprensa Oficial, 1937. p.47.

80 Cf. MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Natal/Brasília: Senado Federal, 1980. p. 13.

81 MEDEIROS FILHO, João. 82 horas de subversão. Brasília/Natal: Gráfica Senado, 1980. p. 30.

82USTRA, Carlos Alberto Brilhante. A verdade sufocada: história que a esquerda não quer que o Brasil conheça. 4 ed. São Paulo: Ser, 2007.

83 OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Praxedes: um operário no poder: a insurreição comunista vista por dentro. São Paulo: Alfa-Ômega, 1985.

84 Disponível em: <docvirt.com/docreader.net/WebIndex/WIPagina/Arq_Cultura/12009>. Acesso em: 10 nov. 2015.


85 SARMENTO, Antonio Natanael Martins. Abalos de sábado à noite: do Governo Popular e Revolucionário em Natal à Guerra do Largo da Paz em Recife. Dissertação (Mestrado em) –. Recife, UFPE, 1994.

86 Cf. OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Ob.cit. p.96

87 Cf. DIAS, Giocondo. Depoimento, em 08.08.1980, Rio de Janeiro. p.160. In: SARMENTO (1992).

88 Dados biográficos colhidos do depoimento dado pelo filho Cipriano Santa Rosa Galvão (apud Cortez, ob. cit., p.119-20). Na opinião de dirigentes Comunistas, do PCB, João Galvão, José Macedo e Lauro Lago, representavam o arco de alianças dos comunistas da Aliança Nacional Libertadora.

89 Da belíssima obra As Dunas Vermelhas, romance de Nei Leandro de Castro. Natal: Jovens Escribas, 2013. p. 249-250.

? Depoimento. In: CORTEZ, Luiz Gonzaga, ob. cit. p. 49.

? SILVA, Hélio. A revolta vermelha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.


90 Café Filho foi eleito vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, eleições separadas, na época. Com o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, assume a função de Presidente. Afastando-se para tratamento da saúde, em novembro de 1955, assume o Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, deposto por manobras contra a posse de presidente eleito Juscelino Kubitscheck.


91 Da belíssima obra As dunas vermelhas, romance de Nei Leandro de Castro. Natal: Jovens Escribas, 2013. p. 249-250.

92 Depoimento (apud CORTEZ, ob. cit. p. 49).

93 SILVA, Hélio. A revolta vermelha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

94 Depoimento (apud CORTEZ, ob. cit. p. 119).

95 Cf. Ofício nº 178, de 29 de janeiro de 1936.

96 MICHELET, Julles. Histoire de la rèvolution (apud RETITTIER).

97 Nesse sentido da busca de novos métodos e paradigmas da história, sobre 1935, destaco o trabalho extraordinário Isaura Amélia Rosado e Laélio Ferreira de Melo (Org.) e o artigo de Aloízia Medeiros Freire: O papel da mulher na Insurreição Comunista. Disponível em: <www.dhnet.org.br/memoria>. Acesso em: 15 jan. 2016.

98 Denúncia do Procurador Interino da República Dr. Carlos Gomes de Freitas, de 03.09.1936.

99 Cf. FREIRE, Aloízia Medeiros. Ob. cit. p. 2-3.

100 O Hospital dos Alienados sucedeu o antigo Lazarento. O Dr. Vicente Lopes foi primeiro psiquiatra em Natal. Em 1935, iniciou a terapêutica de águas termas, camisas de força, calabouço, fixação nos leitos. Cf. OLÍMPIO, Maciel. O Hospital Psiquiátrico em Natal. Disponível em: <http://www.institutojosejorgemacial.org.br>. Acesso em: 26 jan. 2016.

101 Trabalhos relevantes com dados numéricos e tabelas ajudam a entender a base social da revolução de 1935 em Natal, com a especificação das profissões dos indiciados. Nesse sentido, ver as obras de Marly Viana, Kleber Oliveira e Homero Costa (ob. cit., p. 162,163).

102 Cf. Ofício nº 405, do Dr. João Medeiros Filho, Chefe de Polícia do RN.

103 Anônimo Século XVII. A arte de furtar. São Paulo: Martin Claret, 2006.

104 Leciona o grande estrategista Sun Tzu. Cf. Tzu, Sun. A arte da guerra. São Paulo: Martin Claret, 1998.

105 Cf. Desenvolvemos o tema da Revolução, na perspectiva do Materialismo Histórico e Dialético, no artigo “A Revisão historiográficas das Revoluções no Caminho do Reformismo e da Contrarrevolução”. Disponível em: <www.unicap.br/ojs/index.php/historia>. Acesso em:

106 Expressão popular empregada para o golpe com uso de artifício ou ardil para enganar alguém que supõe levar vantagem e acaba no prejuízo, a exemplo da “compra” de “bilhete premiado da loteria”.

107 Cf. CAFÉ FILHO. Do sindicato ao catete. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966; BASBAUM, Leôncio. História Sincera da República. 1 a 3, Rio de Janeiro: Edaglit, 1962; BARATA, Agildo Ribeiro. A vida de um revolucionário. São Paulo: Alfa-Omega, 1978.

108 Cf. OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Praxedes: um operário no poder. São Paulo: Alfa-Omega, 1985. p. 55-60.

109 Palestra na UFRN (apud CORTEZ, 2015, p. 63).

110 ROSE, S. Robert; SCOTT, D. Gordon. Johnny: a vida do espião que delatou a revolução comunista de 1935. Rio de Janeiro: Record, 2012.

111 Plano Cohen, uma das maiores farsas oficiais de um governo, perpetrada pelo Governo Vargas para justificar o Golpe do Estado Novo, em 10.11.1937. Pelo Falso Plano, elaborado pela própria polícia de Getúlio, como depois viria à tona, foi atribuído aos comunistas, e difundido nos meios de radiodifusão do país, para alarmar a população. Pelo plano diabólico dos agentes de Moscou, o Presidente Vargas e várias autoridades da República seriam assassinadas, para a escala do Poder.

112 Cf. A última insurreição brasileira e as provocações do governo no Brasil (1936). In: CARONE, Edgard. O PCB corpo e alma do Brasil. São Paulo: DIFEL, 1982. p. 194-195. v. 1.

113 Luís Carlos Prestes: a influência do radicalismo pequeno-burguês, na direção do Partido, sob a forma específica do chamado golpismo “tenentista”, levou-nos a cometer o grave erro de precipitar a insurreição quando era ainda quase inexistente a aliança operário-camponesa. Informe de Balanço do Comitê Central do PCB no 4º Congresso. In: Problemas, n. 64, dez. 1954.

114 P. Segatto, José Antonio et ali. PCB: memória fotográfica: 1922-1982. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 111.

115 O comunista Carlos Marighela entrou no PCB em 1934 e foi destacado dirigente, só rompendo com o Partido no ano de 1967. Rompe com a linha política de frente ampla e cria a Aliança Nacional Libertadora (ALN), organização de luta armada, para combater a ditadura militar. Os seus escritos sobre a guerrilha influenciaram o movimento revolucionário, na América Latina e Europa. Foi considerado “inimigo nº 1 do regime”, e fuzilado, em 1969, numa emboscada policial, em São Paulo.

116 A Classe Operária, n. 102, órgão do CC do PC do B. In: OLIVEIRA FILHO, Moacyr de. Praxedes: um operário no poder. São Paulo: Alfa-Omega. p. 107-124.

117 Datado de 20 de fevereiro de 1936, face à política de liberação de documentos vintenários ainda que secretos dos Estados Unidos, veio a público nos anos 80, reportagem da revista Isto é, nº 62, p. 41. In: CAVALCANTI, 1978, p. 140.

 

 

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