Militantes
Brasileiro(a)s de Direitos Humanos
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Rubens Pinto Lyra
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Cinquenta
e um anos de lutas: a saga de um militante
da democracia
Rubens Pinto Lyra
rubelyra@uol.com.br
Informações
Biográficas
Em
1958, há cinqüenta e um anos
atrás, com treze anos, publiquei,
em dezembro de l958, no jornal o Apóstolo,
órgão do colégio marista
de João Pessoa, o Pio X, o meu primeiro
artigo intitulado Pio XII, o Papa da Paz.
Em 196O, fui eleito para o Conselho de Representantes
da Associação dos Estudantes
Secundários da Paraíba (AESP),
e, na seqüência, nomeado Secretário
de Arte e Cultura dessa entidade, iniciando,
sob a égide da Ação
Católica, juntamente com Vicente
Carlos Y Plá Trevas e Arthur Jader
Cunha Neves, um movimento de renovação
da política estudantil secundarista
na Paraíba.
Sob
a influência deste movimento renovador,
fui eleito, em 1962, aos dezesseis anos,
Presidente do Diretório Estudantil
do Colégio Estadual de João
Pessoa – o velho Lyceu Paraibano.
A minha experiência à frente
desta entidade, em um ano de grande efervescência
política e cultural, marcou-me para
o resto da vida. Ela foi determinante para
que abandonasse, em definitivo, a postura
elitista e conservadora que marcou a minha
passagem no Colégio Pio X, em favor
do engajamento na luta pela democracia e
pela justiça social que tem caracterizado,
desde então, irreversivelmente, a
minha militância política latu
sensu.
Em
1963, assumi a Presidência da União
Pessoense dos Estudantes Secundários
(UPES), que havia fundado dois anos atrás,
com outros companheiros, entre os quais
Vicente e Jader. Elegemos Humberto Vicente
de Araújo (Binha) Presidente da Associação
dos Estudantes Secundários da Paraíba
(AESP), completando a renovação
das entidades secundaristas paraibanas,
já mencionadas Todavia, com o movimento
militar de 1964, Humberto Vicente é
deposto da Presidência a da AESP.
Neste
mesmo ano de 1964, ingresso na Faculdade
de Direito, e, por ter participado da ocupação
da Faculdade de Direito, feita em protesto
contra a visita de Carlos Lacerda em João
Pessoa, sou privado dos meus direitos de
estudar pela primeira vez. A segunda cassação
ocorrerá em dezembro de l968, decorrente
da intensa militância no movimento
estudantil universitário, que teve
como principais episódios a minha
participação no XXX Congresso
da UNE, em Ibiúna, e a candidatura
à Presidência do DCE da UFPB,
com o apoio da Ação Popular
(AP), na sua primeira eleição
direta. Fui derrotado pelo saudoso e brilhante
companheiro Everard Nóbrega de Queiroz.
Com o AI-5, fui demitido do cargo de Professor
de Língua e Literatura Francesas,
que exercia, quando ministrava a disciplina
no Curso Clássico do Colégio
Estadual de João Pessoa. Respondi,
em função dessa mesma militância,
a dois processos na Auditoria Militar do
Recife, sendo, todavia, ambos arquivados.
Em
1970, driblando a ditadura militar, com
um falso endereço de residência
obtido no Recife, viajo a França,
onde permaneço durante cinco anos
ininterruptos, como estudante de pós-graduação.
No dia seguinte à minha viagem, a
policia procurou-me em casa para prender-me,
e, novamente, seis meses após a minha
partida. Somente regresso cinco anos após,
em outubro de l975, tendo obtido, na minha
estadia na França, o Diploma Superior
de Estudos Europeus (Mestrado) e o título
de Doutor em Direito, na área de
política, pela Universidade de Nancy
(França) – o primeiro, na área
de ciências jurídicas e sociais,
atribuído a um docente atuando na
Paraíba. Minha dissertação
de Mestrado e minha tese de Doutorado, foram,
ambas, publicadas na França, respectivamente,
em 1974 e 1978, sendo que o primeiro desses
trabalho mereceu comentários elogiosos,
em setembro de 1975, no Le Monde Diplomatique.
Tanto um como outro desses estudos de conclusão
de curso versaram sobre o o socialismo e
o comunismo, em particular sobre socialistas
e comunistas franceses. Procurava, assim,
aliando a reflexão teoria à
minha prática política - postura
que veio a caracterizar todas as etapas
da minha produção acadêmica
e da minha militância – buscar
elementos que me permitissem manter uma
consciência permanentemente autocrítica,
face à tradição autoritária
e muitas vezes, também corporativa
– da esquerda, em particular, da marxista,
com cujas matrizes, teóricas e ideológicas,
tenho orgulho de me identificar. Esta reflexão,
associada à práxis militante,
consolidou a minha compreensão de
que existe uma relação estreita
entre democracia e socialismo. E, ainda,
mais recentemente, que a democracia participativa
é essencial para o aprofundamento
da democracia tout court, mediante a socialização
da política.
De
regresso ao Brasil, em outubro de 1975,
tive que aguardar três anos e meio
para poder ingressar em uma universidade
federal – no caso, a UFPB - o que
só se tornou possível com
a revogação, em dezembro de
1978, do Ato Institucional n° 5. Até
lá, as três tentativas feitas
pela então Reitor Linaldo Cavalcanti,
para contratar-me, se depararam com a resistência
irredutível do SNI e demais órgãos
ligados à preservação
da “segurança nacional”.
Durante esses três anos, “exilei-me”
na então Universidade Regional do
Nordeste, como Professor Titular dessa instituição.
Finalmente, em agosto de l979, ingresso,
mediante seleção pública
para professor colaborador, na UFPB - campus
de Campina Grande.
Em
l980, transfiro-me, como professor visitante,
para o campus de João Pessoa, onde,
de imediato, envolvo-me em duas lutas, à
época, de grande repercussão
nos meios acadêmicos. Primeiramente,
a luta contra a xenofobia, que grassava
nos campi da UFPB, liderada, à época,
pelo jornalista Severino Ramos, então
Presidente da API. Creio que hoje este respeitável
jornalista tenha feito a autocrítica
de suas antigas posições xenófobas.
A minha principal contribuição
na matéria foi o artigo “Reacionarismo
e xenofobia na Paraíba: o caso da
UFPB, publicado em duas páginas inteiras,
no jornal O Norte e, na seqüência,
na Revista Escrita-Ensaio, de São
Paulo, dirigida pelo saudoso e importante
teórico marxista José Chasin.
O
segundo front, de que participei com destaque,
foi a luta por eleições diretas
no Centro de Ciências Humanas, Letras
e Artes (CCHLA) - nesse mesmo ano de 1980
- as primeiras realizadas no Brasil em um
centro universitário e atentamente
acompanhadas pelo SNI, que acrescentou mais
algumas anotações ao meu prontuário
de subversivo, pelo menos, assim considerado
pelo regime militar.
Essas
lutas credenciaram-me como Delegado da UFPB
ao Congresso de Fundação da
ANDES, em Campinas (SP), onde fui eleito,
em fevereiro de l981, para a Diretoria Provisória,
como Vice-Presidente Regional (PB, PE e
RN)
.
Durante dois anos e meio, exerci meu primeiro
mandato na ANDES, sendo reeleito para a
Diretoria daquela entidade, agora para o
cargo de suplente da Presidência da
ANDES. O Presidente era Newton Lima Neto
(PT) ex-prefeito, por duas vezes, de São
Carlos e o Vice, do qual eu era suplente,
o atual Senador Aluisio Mercadante Oliva.
No
biênio 1987-1988, integrei, pela terceira
vez, a Diretoria da ANDES, novamente como
Vice-Presidente Regional, oportunidade em
que representei a ANDES no processo constituinte.
Ocorreu, então, com o patrocínio
da ANDES, da ABI, da OAB e de outras entidades
de peso, a campanha pelo encurtamento do
mandato do então Presidente José
Sarney. Fui, então, arbitrariamente,
enquadrado na Lei de Segurança Nacional
pela minha participação naquela
campanha. A condição de Vice-Presidente
da ANDES e de Coordenador, na Paraíba,
do Comitê de Mobilização
Popular pró-Constituinte na Paraíba,
certamente explica o meu enquadramento na
LSN.
A
ANDES, por minha sugestão, propôs
a criação da figura do Defensor
do Povo (Ombudsman), que não foi
aceita pelos constituintes de l988. Foi
a primeira proposta, oriunda da sociedade
brasileira, para a criação
de um Ombudsman no Brasil e, para mim, o
início de uma longa batalha, que
continuo travando, pela criação
de órgãos independentes de
controle social, tais como Ouvidorias e
Conselhos de Direitos Humanos. Um passo
importante desse percurso foi a criação,
por minha iniciativa, em novembro de l989,
da primeira comissão de direitos
humanos do Brasil, de caráter universitário
a Comissão de Direitos Humanos da
UFPB (Prêmio Nacional de Direitos
Humanos - 2005), que tive a honra de, por
três vezes, presidir.
Em
1980, participo da fundação
do PT na Paraíba. Em 1982, a Convenção
Regional desse Partido propõe a minha
candidatura ao Senado Federal. Tendo em
vista o sectarismo e o irrealismo político
exacerbados, prevalecentes à época,
renuncio à indicação
do Partido para disputar aquele cargo.
Em
outubro de l990, passo oito meses na França,
em um estágio de pós-doutorado,
que se concluiu com um livro intitulado
Socialismo: impasses e perspectivas (São
Paulo: Escrita Ensaio, l992). Lancei este
livro, na Livraria Cultura, em São
Paulo, ao lado de um jovem professor da
USP, que também publicava nessa editora:
o atual Ministro Fernando Haddad. Vale ressaltar
que meu orientador, no pós-doutorado,
foi o falecido filósofo Cornelius
Castoriadis, mundialmente conhecido.
Regressando
da França, juntei-me a Luciano Mariz
Maia, a José Ewerton Nóbrega
Araújo, a Alexandre Guedes e a outros
companheiros para fundar, em janeiro de
1992, o Conselho Estadual de Defesa dos
Direitos do Homem e do Cidadão (CEDDHC)
- o primeiro, do gênero, no Brasil.
Fui então escolhido eleito Presidente
desse Conselho. No ano de 1995, na minha
segunda gestão, convoquei o 1°
Encontro Nacional das Ouvidorias Públicas
e órgãos de cidadania, ocasião
em que fundei, em João Pessoa, a
Associação Brasileira de Ouvidores,
tendo sido o seu primeiro Vice-Presidente
Nacional e integrado, por três vezes,
o seu Conselho Deliberativo. Escrevi sobre
os conselhos e comissões de direitos
humanos, assim como sobre as ouvidorias
públicas, vários trabalhos
acadêmicos, todos pioneiros na abordagem
da matéria. Nesse percurso, fui indicado,
em 1997, pela Secretaria de Justiça
de Pernambuco, para o Prêmio Nacional
de Direitos Humanos – categoria Menção
Honrosa. Em l998, fui agraciado, por indicação
do Deputado Luis Couto e unânime aprovação
da Assembléia Legislativa, com a
Comenda Mérito Paraibano de Cidadania.
Na gestão de Maria Nazaré
Zenaide como Presidente do CEDDHC recebi,
deste Conselho, em 1999, homenagem, com
a entrega de uma placa de bronze, aludindo
“a incansável e árdua
batalha pela criação de órgãos
de promoção e de defesa da
cidadania”, por mim desenvolvida,
o que fez aquele Conselho homenagear-me
“como Educador e Protetor dos Direitos
Humanos na Paraíba”. Da mesma
forma procedeu o Sistema 200l de ensino,
um ano antes, ao homenagear a mim, a Ricardo
Coutinho, atual Governador da Paraíba,
e a Paula Frassinete “pelo seus exemplos
de cidadania”.
O
ano de 1999 coroa uma luta de nove anos,
que se iniciou com a publicação,
no jornal O Norte, em março de l990,
de um artigo de minha autoria, intitulado
o Ombudsman universitário –
o primeiro a veicular uma proposta de criação
de uma ouvidoria, no gênero, no Brasil.
Com efeito, em 1999, foi criada a Ouvidoria
Geral da UFPB, tendo eu sido escolhido,
por unanimidade, pelo Conselho Universitário
da UFPB, o primeiro ouvidor desta instituição.Tornei-me,
assim,, titular da primeira ouvidoria dotada
de autonomia perante a administração
universitária. Fundei, então,
três meses após, o Fórum
Nacional de Ouvidorias Universitárias,
sendo eleito seu primeiro Presidente, e,
na seqüência, reeleito.
No
meu terceiro mandato à frente do
CEDDHC, em 2002, convoquei uma reunião
dos Conselhos Estaduais de Direitos Humanos,
e, nela, fundamos o Fórum Nacional
dos Conselhos Estaduais de Direitos Humanos,
do qual fui escolhido, mais adiante, Consultor.
Estes primeiros anos do século XXI
testemunharam o meu engajamento, teórico
e prático, na luta pela construção
de um sistema nacional de ouvidorias autônomas
e democráticas, e, paralelamente,
de um espaço associativo próprio
dos ouvidores públicos. Este engajamento,
no plano teórico, traduziu-se na
edição dos primeiros livros
sobre ouvidoria pública publicados
no Brasil: A ouvidoria na esfera pública
brasileira, em 2000, pelas editoras da Universidade
Federal do Paraná e da Paraíba,
com prefácio de Fábio Konder
Comparato e Autônomas x Obedientes:
a ouvidoria pública em debate, no
ando de 2004, pela editora da UFPB. A publicação
dessas obras, assim como o meu posicionamento
em prol da criação de uma
entidade nacional que congregasse apenas
ouvidores públicos, suscitou a hostilidade
aberta do então Presidente da Associação
Brasileira de Ouvidores (ABO), que ousou
vetar o lançamento de Autônomas
x Obedientes: a ouvidoria pública
em debate, no X Encontro Nacional dessa
entidade, realizado no ano de 2004, no Hotel
Tambáu. Esta agressão à
liberdade de pensamento, e o desrespeito
a minha pessoa, como fundadora da entidade,
foi denunciado em Nota Oficial pela Comissão
de Direitos Humanos da UFPB e o debate sobre
o gesto autoritário do Presidente
da ABO divulgado no jornal eletrônico
Rede Social, dirigido pelo conhecido militante
de direitos humanos, Roberto Monte.
Nesse
mesmo ano de 2004, por ocasião da
IX Conferência Nacional de Direitos
Humanos, tive a oportunidade de propor a
criação de um sistema nacional
de ouvidorias públicas, autônomas
e democráticas. Apesar de esta Conferência
ter sido particularmente dividida e tumultuada,
aprovou, à unanimidade, a minha proposta,
o que prova que a sociedade só considera
idôneos institutos de fiscalização
dotados de autonomia.
A
partir de então, engajei-me na luta
pela criação de uma Associação
\Nacional de Ouvidores Públicos,
instituindo, com outros companheiros, uma
Coordenação Nacional dos Ouvidores
Públicos, de que deveria resultar
a criação de uma entidade
nacional desses ouvidores. Escolhido Coordenador,
elaborei os estatutos dessa entidade, que
foi criada um ano após, em Brasília,
em agosto de 2005. Não pude estar
presente à assembléia de fundação
da Associação Nacional dos
Ouvidores Públicos (ANOP). Contudo,
esta assembléia, em reconhecimento
à luta que travei pelo advento de
uma entidade nacional de ouvidores públicos,
conferiu-me, por aclamação,
o título de Sócio Honorário
– até agora, o único
conferido por essa entidade.
Todavia,
concomitantemente, continuava voltado para
o estudo e o debate da democracia, associados,
quase sempre, aos direitos humanos, à
democracia participativa e ao socialismo.
Nos
anos noventa, já havia publicado,
na Revista de Informação Legislativa,
três artigos sobre essas questões,
assim como um livro, prefaciado por Nilmário
Miranda - ex-Ministro-Chefe da Secretaria
Especial de Direitos Humanos - intitulado
A nova esfera pública da cidadania.
Por outro lado, a publicação,
em 2002, de uma coletânea, por mim
organizada Direitos Humanos: os desafios
do século XXI, com o selo da Brasília
Jurídica, com vários autores
internacionalmente conhecidos, expressa
a importância que sempre dediquei
a esses estudos. Na seqüência,
publiquei Estado e Cidadania: de Maquiavel
à Democracia Participativa (2006)
e Teoria Política: do Renascimento
à Contemporaneidade (2007), com preocupações
didáticas, mas com artigos assinados
por mim, e por colegas de alta qualificação
na Academia, voltados para o debate consistente
e plural da democracia, dos direitos humanos,
do Estado e de temas correlatos.
Finalmente,
na etapa atual de elaboração
teórica e de militância cidadã,
voltei-me para a questão do binômio
segurança pública e democracia.
Assim, fui eleito e reeleito, à unanimidade,
Presidente do Conselho Municipal de Segurança
e de Direitos Humanos, associando ao exercício
desse múnus o estudo dos institutos
de participação na área
da segurança e da justiça.
Em dezembro de 2009, fui designado pelo
então Prefeito de João Pessoa,
Ricardo Coutinho, Secretário Executivo
do Gabinete de Gestão Integrada Municipal,
órgão que articula, no âmbito
municipal, as políticas de segurança
pública na capital da Paraíba.
A
associação entre a práxis
e a reflexão teórica contribuiu
para que viesse à lume, em agosto
de 2008, o meu penúltimo livro: Participação,
Democracia e Segurança Pública:
a experiência brasileira, editado
pela Editora da UFPB, com prefácio
de Marcos Rolim, ex-Presidente da Comissão
de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados. Ocorreram lançamentos
da obra em João Pessoa, Brasília,
Natal, Manaus, Aracaju, Recife e Campina
Grande. O sucesso da coletânea está
associado, por um lado, ao seu ineditismo,
e, por outro, à grande atualidade
do tema, visceralmente relacionado com o
novo conceito de segurança pública,
ancorado em um tripé formado por
direitos humanos; pela articulação
de políticas públicas, tendo
como foco à prevenção
à violência e à criminalidade,
e pela participação da sociedade
na gestão da segurança pública.
Este livro metamorfoseou-se em Participação
e Segurança Pública no Brasil:
teoria e prática, publicado em julho
de 2009. Mas as críticas que posteriormente
desenvolvi sobre os aspectos autoritários
das conferências de segurança
publica, organizadas nesse mesmo ano, pelo
governo federal, levaram a coordenação
da Conferência Nacional de Segurança
Pública (CONSEG) a vetar, de forma
velada, a divulgação e a venda
deste livro, durante a realização
dessa conferência.
Finalmente,
destaco a publicação do meu
penúltimo livro Modalidades de Ouvidoria
Pública no Brasil, que contém
análises dos aspectos conceituais
e práticos da ouvidoria pública.
Seu primeiro lançamento ocorreu em
outubro de 2009, em Brasília, e,
na sequencia, em várias outras capitais,
tendo, no final, de 2010, esgotada essa
primeira edição. Em novembro,
também de 2010, veio à lume
meu último livro Ouvidorias e Ministério
Publico: as duas faces do ombudsman no Brasil,
já lançado em Belo Horizonte
e Salvador. Pretende demonstrar a “complementaridade
dialética” entre Ouvidores
e Ministério Público, como
defensores dos direitos do cidadão,
e a necessidade de aprimoramento, desse
ponto de vista, desses dois institutos.
Um
exame perfunctório do meu currículo
Lattes identifica, em praticamente toda
a minha produção acadêmica
– até mesmo nas teses de doutorado
e em trabalhos de pós-doutorado que
orientei, assim como nas centenas de palestras
que proferi, e mesas-redondas de que participei,
a inafastável presença do
estudo, e da dedicação apaixonada
pelo aprimoramento conceitual, institucional
e da prática política da democracia
em nosso país. Democracia entendida,
sobretudo, como concretização,
a mais ampla, dos direitos humanos em nosso
país.
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